tag:blogger.com,1999:blog-69237621303934606752024-03-05T12:20:16.373-03:00Além da LiteraturaIsraelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-19449902349689439482013-06-04T19:28:00.002-03:002013-06-04T19:37:09.035-03:00Palavrinhas Mágicaspor <b>Thaís Reis</b><br />
<br />
As pessoas dizem que as palavras tem poder, sim eu acredito nisso, elas tem sim poder. Talvez esses poderes, mágicos, ou não, tenham entrado em ação quando você disse que eu sentiria saudade de você, ou talvez tenha sido apenas uma consequência de inúmeros fatos, ou a resolução de uma equação, uma mera equação, para você que é tão matemático.<br />
<br />
Pode ter sido a consequência de uma promessa, uma das tantas que já foram cumpridas, quando antes de fazer suas suposições e afirmações politicamente e matematicamente corretas, você prometeu que nunca se esqueceria de mim, também disse que pensaria em mim todos os dias, mas isso não conta como promessa, pois se contasse certamente não seria cumprida.<br />
<br />
Por não ser hipócrita e não prometer coisas de mais, a maioria do que você promete, ou até mesmo fala de boca para fora é maravilhosamente cumprido.<br />
<br />
E para mim que não te prometi nada resta a expectativa e o arrependimento de não ter te prometido algo impossível de não se cumprir, e por mais que eu não olhe o relógio, não consigo segurar a ansiedade, pois parece que passei horas a fio esperando por você, se nem um livro consegue me entreter, e músicas só me lembrem você, o que me resta é imaginar coisas bobas e sorrir a cada lembrança sua, pois parece que essa semana foi mais longa que um ano.<br />
<br />
E a cada barulho diferente eu corro os olhos a sua procura, mesmo sabendo que é em vão, pois você não está aqui, o máximo que eu posso fazer é ficar aqui quietinha esperando por você, pois talvez essa seja a primeira de muitas promessas, ou talvez ela seja a única, mas com certeza vale por alguns bocados. Eu prometo que sempre esperarei por você.<br />
<br />
<b>Contato: </b>tatahs_r@yahoo.com<br />
<b>Localidade:</b> Pará<br />
<br />
<br />
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Israelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-61412998693040685772013-01-12T21:10:00.001-03:002013-06-04T18:57:41.215-03:00O que eu sinto por tiO que eu sinto por ti<br />
Transborda aos olhos<br />
Invade a garganta<br />
Estremece o corpo<br />
Inebria a mente<br />
<br />
Então me diga como posso não te<br />
amar?<br />
Se cada ponteiro do relógio parece um<br />
continente inerte<br />
Dentro do espaço tempo infinito<br />
Que são as horas longe de ti<br />
Permitiria à física<br />
A um louco apaixonado como eu<br />
Que movimento retilíneo uniforme dos<br />
meus passos<br />
Diminuísse a distância entre nós<br />
<br />
Na mesma proporção de aceleração<br />
Da vontade de estar do teu lado?<br />
<br />
<a href="https://www.facebook.com/taisdearaujo.pereira?refid=12">Taís De Araújo Pereira</a>Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-2767239577085686952012-11-02T14:46:00.001-03:002012-11-29T17:20:29.307-03:00Alinhadoaquele cara<br />
é melhor que eu<br />
não bebe<br />
não fuma <br />
não é bagaceiro<br />
tem porte<br />
sequer enlouquece<br />
vê se me esquece<br />
e boa sorte.<br />
<br />
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license"><img alt="Licença Creative Commons" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" style="border-width: 0;" /></a><br />
O trabalho <span href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dct:title" rel="dct:type" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">Alinhado</span> de <a href="http://butinacos.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">Júlio Freitas</a> foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil</a>.Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-54090924877491201122012-10-01T21:22:00.001-03:002012-10-05T18:29:49.046-03:00CaçadaObservo-te com olhos de coruja<br />
não adianta<br />
não fuja<br />
de minha boca<br />
a babuja<br />
é certo que esta noite<br />
ficarás toda suja<br />
terei teu corpo<br />
de lambuja<br />
<br />
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license"><img alt="Licença Creative Commons" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" style="border-width: 0;" /></a><br />
O trabalho <span href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dct:title" rel="dct:type" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">Caçada</span> de <a href="http://butinacos.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">Júlio Freitas</a> foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil</a>.Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-13955121039644296512012-09-13T19:36:00.001-03:002013-06-04T18:58:35.263-03:00Como em um gole de líquido verde, as palavras transcendiam o plano materialComo em um gole de líquido verde,<br />
as palavras transcendiam o plano<br />
material,<br />
e proferiam as boas novas na cidade<br />
do aço.<br />
<br />
As angústias,<br />
os medos,<br />
e o desespero mudo,<br />
esvaeciam,<br />
perdendo o seu cargo de vigilantes.<br />
<br />
Senhoras debruçadas sobre as<br />
páginas amareladas,<br />
gastas e amassadas,<br />
à luz do lampião,<br />
envolvidas com situações nunca<br />
experienciadas.<br />
<br />
Os sonhos do operário,<br />
outrora presos a linha de montagem,<br />
ganham liberdade ao folhear um livro,<br />
e se permitem a almejar uma nova<br />
trajetória.<br />
<br />
A poesia,<br />
finda o azedo da melancolia.<br />
<br />
por <a href="http://fragmentosdelucidez.wordpress.com/">Débora Mitrano</a>Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-31311057465551803542012-08-26T16:35:00.001-03:002012-09-04T01:53:47.118-03:00Por largos campos de escuridãoPor largos campos de escuridão<br />
estendia-se aquela região abandonada.<br />
A luz prateada da lua nunca fora vista<br />
por sobre aquelas terras charcas,<br />
onde fantasmas e pesadelos dividiam<br />
o ambiente fúnebre e recolhido.<br />
Árvores doentes, velhas e distorcidas,<br />
crivavam a paisagem, acompanhadas<br />
de antigas criaturas ramelentas que se<br />
esgueiravam por entre ruínas e<br />
destroços doutra civilização. Ali<br />
próximo, havia uma velha ponte de<br />
cordas que pairava carcomida sob<br />
lago imóvel que refletia dimensões do<br />
além-mundo.<br />
<br />
Do lago debaixo da velha ponte<br />
distinguiam-se imagens de puro terror<br />
e desespero. Sob a inercia da tela<br />
liquida, figuras de outros tempos eram<br />
exibidas. Castelos nefastos erguiam-<br />
se, juntos de cavaleiros e vilarejos<br />
medievais. Fogueiras monstruosas<br />
crepitavam e multidões iradas,<br />
embaladas por flautas lamentosas,<br />
urravam clamando pela morte do<br />
próximo. Falsos juízes de capa preta<br />
proferiam julgados em nome de um<br />
deus que jamais existiu. Eram tais<br />
juízes, na verdade, chancelados por<br />
outra força, blasfema e amaldiçoada<br />
pelos antigos. Vigor maléfico, este,<br />
que após eras fez-se e faz-se cada<br />
vez mais poderoso. Arrepios malignos<br />
tomavam conta das galeras quando as<br />
flautas abissais, em coro, cortavam os<br />
ares e sua carcaça monstruosa e<br />
sobrenatural desfilava em rua aberta.<br />
<br />
Por <a href="http://sohdale.blogspot.com/">Yuri Sebastian Ferrari</a>Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-15356531052956786252012-08-18T22:22:00.001-03:002013-06-04T18:57:10.441-03:00...Dois extremos<br />
Que parecem paralelos<br />
Repelem-se opostos<br />
Atraem-se iguais<br />
Seguem assim<br />
Distante entre os polos<br />
E próximos da pele<br />
Permanecerão meus desejos<br />
Incógnitos<br />
Na imensidão dos teus olhos?<br />
Ou serei mero coadjuvante<br />
A mercê da tua vontade<br />
E da minha necessidade<br />
De gozo constante?<br />
<br />
<a href="https://m.facebook.com/taisdearaujo.pereira?refid=12&m_sess=soBSajOw-8kfc0xvp">Taís De Araújo Pereira</a>Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-46184938874649937732012-08-10T12:26:00.001-03:002012-10-05T18:29:34.405-03:00A gota d'águaÉ tanto chove e não molha<br />
e tanta vida seca<br />
É tanta tripa de fora<br />
e tanta trégua desfeita<br />
<br />
É tanta pouca vitória<br />
e tanta coisa malfeita<br />
É tanta briga irrisória<br />
e tanta escassa colheita<br />
<br />
É tanta falsa história<br />
e tanta mala suspeita<br />
É tanta crença ilusória<br />
e tanto "dispa-se e deita"<br />
<br />
É tanto chove e não molha<br />
e tanta vida seca<br />
É tanta tripa de fora<br />
e tanta trégua desfeita.<br />
<br />
<br />
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license"><img alt="Licença Creative Commons" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" style="border-width: 0;" /></a><br />
O trabalho <span href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dct:title" rel="dct:type" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">A gota d'água</span> de <a href="http://butinacos.blogspot.com.br/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">Júlio Freitas</a> foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil</a>.Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-33621664789745092472012-07-02T01:16:00.001-03:002012-10-05T18:29:17.043-03:00Esboço da felicidadeAquele dia<br />
Naquele lugar<br />
Nossa alegria<br />
O vento do mar<br />
Que frio fazia!<br />
<br />
Que pena que aquele dia<br />
Não caiba nessa velha fotografia.<br />
<br />
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license"><img alt="Licença Creative Commons" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/88x31.png" style="border-width: 0;" /></a><br />
O trabalho <span href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dct:title" rel="dct:type" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">Esboço da felicidade</span> de <a href="http://cortandoimpulsos.blogspot.com/" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">Júlio Freitas</a> foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil</a>.<br />
Com base no trabalho disponível em <a href="http://cortandoimpulsos.blogspot.com/" rel="dct:source" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">cortandoimpulsos.blogspot.com</a>.Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-79288987532580769132012-06-21T13:37:00.000-03:002012-06-23T13:14:37.664-03:00Não seiAcho que chove<br />
Acho que venta<br />
Acho que é outono<br />
Acho que tudo é cinza<br />
<br />
Acho que é frio<br />
Acho que é noite<br />
<br />
Acho que é triste <br />
Acho que é escuro<br />
Acho que é seco<br />
Acho que esqueço<br />
<br />
Acho que acalmei<br />
Acho que acabou<br />
Acho que não sou<br />
Acho que não sei.<br />
<br />
<a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license"><img alt="Licença Creative Commons" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/br/80x15.png" style="border-width: 0;" /></a><br />
O trabalho <span href="http://purl.org/dc/dcmitype/Text" property="dct:title" rel="dct:type" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">Não sei</span> de <a href="http://draft.blogger.com/Cortando%20os%20(im)pulsos" property="cc:attributionName" rel="cc:attributionURL" xmlns:cc="http://creativecommons.org/ns#">Júlio Freitas</a> foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil</a>.<br />
Com base no trabalho disponível em <a href="http://cortandoimpulsos.blogspot.com.br/" rel="dct:source" xmlns:dct="http://purl.org/dc/terms/">cortandoimpulsos.blogspot.com.br</a>.Júlio Freitashttp://www.blogger.com/profile/10424998781370352118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-17194377605824335072012-06-13T08:22:00.003-03:002012-06-13T08:22:44.327-03:00Disfarce<b>por </b>Júlio Freitas<br />
<br />
<br />
Hoje encontrei um poema<br />
não falava de amor<br />
e fedia a esgoto<br />
não rimava com dor<br />
mas sim, com biscoito.<br />
<br />
Acabei de encontrá-lo<br />
no ralo<br />
do banheiro<br />
era feio e sujo<br />
e escarrava<br />
o tempo inteiro.<br />
<br />
Ninguém o leu.<br />
Ninguém o quis.<br />
<br />
Pensei num disfarce.<br />
Então lavei-o, passei perfume<br />
botei pomada pra que a bunda não lhe assasse<br />
guardei numa caixa bem bonita<br />
e só assim eu consegui que o publicassem.<br />
<br />
<br />
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<b>por </b>Júlio Freitas<br />
<br />
O andarilho<br />
e sua gaita de boca<br />
no campo de milho<br />
a voz um tanto rouca.<br />
<br />
O espantalho<br />
seu parceiro crucificado<br />
com as vestes de retalhos<br />
e o corpo todo furado.<br />
<br />
O andarilho<br />
escorado no joelho<br />
encostado no espantalho<br />
do chapéu vermelho<br />
<br />
Pega sua gaita<br />
e faz um floreio.<br />
<br />
Tem sangue no olho<br />
e ouve os conselhos<br />
do boneco caolho<br />
sentado no orvalho<br />
na canção ele mergulha<br />
as notas saem parelhas<br />
com seu coração em frangalhos<br />
(como quem puxa o gatilho<br />
e só provoca fagulhas).<br />
<br />
E vai andando o andarilho<br />
numa busca sem atalhos<br />
o solitário maltrapilho<br />
do cabelo já grisalho<br />
<br />
Segue o rumo da direita<br />
e some na estrada escura.<br />
O andarilho sequer suspeita<br />
que é a si mesmo que procura.<br />
<br />
<br />
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<br />
Então, por fim, cresça. Cresça como tem que ser, com tudo que te ensinei, com tudo que você foi ensinada. Com todos os meus e os seus erros, com todos os nossos acertos. Continue amadurecendo, mesmo que aos poucos, continue sendo forte, eu estou torcendo por você. Juro! Estarei aqui assim que você gritar pedindo socorro, vou te dar colo e abraços, te darei segurança, mesmo que depois eu tenha que te deixar ir embora de novo. Me desculpe se não fui capaz de nos manter, desculpe a falta de paciência e o ego. Eu também perdoo você, por tudo, sua irresponsabilidade, seus medos, seus erros. Leve contigo só os momentos bons, os ruins, deixe apenas de lição.<br />
<br />
Antes de nos separamos por completo, queria te dizer, obrigada por me fazer crescer junto a ti. Obrigada pela oportunidade de momentos únicos que só você pode me proporcionar, obrigada pelos sorrisos, as risadas, por todas as às vezes que fez o meu coração disparar, por todas as lágrimas que chorei, pelas brigas que criamos. Afinal, crescemos juntas, e aqui estamos, indo embora.<br />
<br />
Seria blasfêmia dizer que eu estou feliz com isso, mas o que eu posso fazer? O que eu tive pra lutar, eu lutei. A única coisa que agora eu posso fazer, é esperar você voltar, vivendo a minha vida, torcendo pela sua.<br />
<br />
Seja feliz, minha pequena<br />
<br />
<b>Contato</b>: duda.ms@live.com<br />
<b>Página</b>: http://pensador.uol.com.br/colecao/dudamorgado/2/<br />
<br />
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<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;"><b>por Israel França</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; line-height: 24px;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Poucas pessoas, ao longo de anos irão dizer a outra
pessoa algo bom sobre você, tipo: “Fulano usa rosa, eu não gosto da cor mas
respeito ele. Ele é foda pelo que ele é”. Mas para isso acontecer não precisa
de uma mudança em seu interior, não mude só porque você leu em algum lugar. Esse
lance de gostar faz parte do tipo de pessoa que você encontra pela frente e a
confiança que ela dá a você. Não é a pessoa que é especial. Era você que estava
sendo o tempo todo. Quando criaram a expressão, “Nem Jesus agradou a todos”,
estavam se referindo a isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Você faz coisas importantes a todo instante, mas se você
não for importante na vida das pessoas, porque elas deveriam reparar nisso? Vai
chegar um momento em que você irá encontrar alguém capaz de te ouvir e te
respeitar. Não perca essa oportunidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sabe quando aquele seu colega, que você gosta muito, mas
você não entende porque os outros a sua volta o odeiam? Às vezes o erro NÃO
está no comportamento da pessoa que age(seu colega), mas na pessoa que ouve ou vê(o
resto). É uma questão de opinião. “Ninguém é obrigado a gostar de ninguém.
Assim como ninguém consegue agradar a todos”. Que clichê fantástico, não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E você alguma vez, já comoveu a pessoa que você mais ama?
Eu já, a mim mesmo. Mas se você ama outra pessoa não é mesmo problema meu. Rs<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
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_______________________________</div>
<div style="text-align: center;">
para mais informações entre em contato</div>Israelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-58802639215739312052011-12-05T03:36:00.001-02:002014-09-28T04:57:23.340-03:00Tente novamente, os verdadeiros amigos merecem isso<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><b>por </b>Israel França</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Olá, gostaria de passar para vocês o que eu aprendi
nesses 25 anos de vida com amigos, inimigos e “inimigos vestidos de amigos”. Cada
um desses pontos aprendi com uma ou mais pessoas. Leiam. Quem sabe você já não
passou por isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<ol>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Não se comunique a toa. Se você deu “bom dia” e a
pessoa não respondeu, tente no dia seguinte. Pessoas normais se ocupam com
coisas importantes durante o dia. Pessoas que não se importam com você se ocupam
com coisas que elas consideram mais importante que você. Escolha o momento certo
de parar ou tente novamente;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Cuidado com a falha na rede. Nem todas as mensagens
chegam ao seu destino, então pergunte se chegou ou espere, antes de sair dando
chutes em quem não merece;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Não faça questão das coisas dos outros, mas apenas do que for seu. Do contrário, brigará com muita gente;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Para ser seu amigo ele tem que apoiar seus sonhos, do
contrário, não serve para você. Se a concorrência faz melhor que você, seus
amigos verdadeiros irão te avisar ao invés de mudar. Mas não peça para seus
amigos apoiarem seus sonhos. Os verdadeiros irão se tocar sozinhos. Apoie os sonhos
deles também. Afinal, você já se tocou faz tempo;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Cuidado ao julgar quem você ama. As vezes, a
sinceridade só atrapalha. Você não está errado em “pensar”, mas pode destruir o
mundo se “dizer”. Reflita, dê uma chance, e pare para pensar porque chegou a
essa conclusão ridícula. As vezes seus amigos estão mais certos do que você pensa,
porém mais longe do que deveriam estar, e o errado estava sendo você todo o
tempo;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Só existe um melhor amigo. Se eu estou em sua lista de “Melhores
amigos”, dei-me uma caneta para eu me riscar dela. Se eu não for o melhor dos
melhores, pode me considerar “bom”, mas use a palavra “melhor” da
melhor forma possível, e somente deixe o melhor amigo saber disso;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Não me misture com essa gentalha. Não me julgue só
porque você está acostumado a conviver com todo o tipo de pessoas o tempo todo.
Dê-me uma chance para mostrar-lhe do que sou capaz de fazer;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Acredite, é horrível perder contato com as pessoas. Se
aquela pessoa deixou de falar com você no MSN graças as bobagens que saiu de
sua boca, e um ano depois te adicionou no facebook, aceite a solicitação. Se
mesmo depois disso vocês não se falam pelo chat, pense numa coisa: “As vezes é
melhor ficar calado, o importante é ter você por perto”. Lembre-se, só pense;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Nunca perca as esperanças. Os telefones não foram
inventados com horário certo para tocar;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Nem todos mudam. Não estrague tudo de novo quando lhe
pedirem desculpas. Eles podem ter mudado, você não;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Não peça desculpas se não foi você que errou só para
falar com aquela pessoa estimada, a não ser que ela saiba que errou e onde
errou. Se esse for o caso, ela vai aprender muito com você;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Quando duas pessoas brigam, uma costuma achar que a outra
está errada. Acredite ou não, você pode ser seu pior inimigo;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Se seu amigo te ignora em alguns momentos, ele pode
estar realmente ocupado. Se ele nunca te responde, ele pode não ser seu amigo. Mas
tenha fé, mesmo que isso dure meses;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Visite quem você ama. Mande mensagens no mural de seus
amigos. Além de o Facebook organizar a importância dos contatos e enviar-lhe
feed de noticias somente de pessoas que você considera importante(já que ele
não faz com todos os amigos), seus amigos saberão que você se importa com eles;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Não fale com as pessoas só quando estiver precisando de
algo. Um dia você pode sentir mesmo a falta dessa pessoa e ela já ter enjoado
de você;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Pense bem antes de bloquear uma pessoa. Um dia vocês
irão voltar a se falar e você não vai entender porque a bloqueou;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Quanto mais ouvimos e menos falamos nos tornamos cada
vez melhores. Mas não confunda isso com “ignorar”;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">O melhor deve ser compartilhado e não guardado. Seus
amigos precisam saber que aquilo existe. O que deve ser guardado são as coisas
pessoais;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">A maioria das pessoas gosta de falar e não de ouvir. Portando,
não saia contando seus problemas a todos. Mas você irá encontrar alguém especial
com a capacidade de querer te ouvir. Aproveite esse momento;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Na sua idade, você irá encontrar pessoas que criticarão
seu modo “infantil” de ser, e que você está velho demais para isso. Não ligue.
Essa pessoa pode ser velha demais para você e provavelmente não consegue se
divertir;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Curta a vida com pessoas iguais a você mas não despreze
as que se acharem melhor, pois é com estas que aprendemos mais e mais. Use-as
da melhor forma possível;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Um verdadeiro amigo não cobra um serviço a outro. Se
cobra, não estamos mais falando de verdadeiros amigos;</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Amigo que é amigo deve saber de tudo e nunca responder
dizendo que “não é de sua conta”. Fazemos parte da vida um do outro, e só
perguntamos para proteger, caso precise.</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">Se, de 10 palavras que seu amigo fala, 8 são pra dizer
que você está errado, tenho duas péssimas notícias: ou você muda seu jeito ou
muda de amigo. Em ambos os casos será trágico, mas lhe fará bem.</span></li>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 18px;">E por último uma frase de Martin Luther King Jr. que recebi de uma amiga: “Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança infinita.” Isso são apenas palavras, mas você pode transformá-las em atitude.</span></li>
</ol>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Ainda estou aprendendo. Quem sabe quando eu fizer o
dobro de minha idade postarei algo realmente importante? Eu mando notícias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
preserve os direitos do autor</div>
<div style="text-align: center;">
_______________________________</div>
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para mais informações entre em contato</div>
Israelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-49442122065664692742011-11-29T05:10:00.001-02:002011-11-29T05:27:12.935-02:00Nova Rede Social de Frases. Chegou o Mellho.com!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.mellho.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5qMvIwS_Uep2qUoMqcmFhnUusoRCUTZnQUJ7P5XV2Cv4ZR-4Iaz9p4AymGNtcndNGinWLsAiucRHgo7PUJzP62M4uxJqHI2DHnT1JqzxVOYvMIVE_ZnzbO6S0uRuWavNOzOMqUmbwCf8/s1600/logo_mellho_home.png" /></a></div>
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O que é o Mellho?</span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É um site de frases onde o usuário cadastrado pode publicar tanto textos de famoso quantos seus próprios texto.</span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mas o que há de tão especial em mais um site de frases?</span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao adicionar uma frase de sua autoria o usuário pode dá um valor a ela, fazer amigos e vender esta frase simbolicamente, podendo ganhar pontos e mais moedas. A intenção da ideia é valorizar cada artigo do autor.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Divirta-se no <a href="http://www.mellho.com/cadastro.php">www.mellho.com</a>, um novo jeito de publicar arte. No Mellho todo mundo pode ser um grande autor. Cadastre-se e garanta já seus pontos. Além de aprender com amigos poderá subir no nosso ranking.</span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mas eu não sou um autor.</span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tem problema, além das novidades da rede, você pode ler frases de famosos e adicioná-las a sua coleção. Também pode comprar frases de outros usuários, já que cada cadastrado ganha pelo menos </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">M$ 110 DVs</b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, e mais 1 a cada dia que logar. Para usufruir desta nova ideia, sem compromissos, basta entrar neste link </span><a href="http://www.mellho.com/frases.php" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.mellho.com/frases.php</a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. Dê uma passada no </span><a href="http://www.mellho.com/" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mellho </a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">hoje mesmo e garanto que não vai se arrepender. Estamos esperando sua participação.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span>Israelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-26890237369415655042011-11-29T04:38:00.001-02:002011-11-29T04:41:17.735-02:00Coração Amassado<br />
<b>por </b>Róger Borges<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje eu senti o que é um coração amassado sob um olhar que nunca havia visto. O simples fato de ler um papel vago por cantos deste estraçalhado tão grande me remeteu a lembranças tuas, mas mesmo assim ao pegar e amassar este pedaço de papel eu levo junto todo aquele sentimento que é fortemente esmagado. Me pego estagnado com a confiança, e compreensão apertados por um olhar apressado sobre aquela folha de papel, sequer percebi que aquele era o reflexo do que queria dizer a ti, então me trago uma duvida tão grande quanto a meu coração que sequer dá sinal de antigos sentidos, sem ao menos ouvir a mais leve batida, pois este preenchimento acaba de ser jogado ao lixo. Já não sei se há tempo para voltar e guardar aquele pedaço de escrita em meio meus rabiscos, mas mesmo jogado ao lixo ele entrou em minha mente e certamente está cravado em meu peito. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pouco a pouco um alívio vai me absorvendo juntamente com um pressentimento, sinto que agora estou pronto para correr junto com meus textos ao teu corpo e então agir diante de ti a fim de lhe deixar sem reação, pois acabei de sentir a força de uma palavra escrita e não saciado eu busco descobrir o meu poder sobre ti, juntamente com o sabor de sua boca. Esta mudança repentina onde meu coração para e logo após bate mais fortemente, é obtida através das lembranças de cada beijo roubado, recebido ou até mesmo imaginado, é fonte de inspiração que você me dá, mas mesmo assim não me sinto capaz de transmitir mesmo com o grito mais alto onde todos possam ouvir dizer o que está entrelaçado em meio estraçalhas cravados em meu peito, eu me olho diante do espelho e espero você aparecer agarrada a mim mesmo que na verdade você esteja mais presente e fortemente em meus singelos sentimentos, em meus contínuos pensamentos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Feroz e escrúpulo em minhas ações eu tono a te procurar, e toda essa incapacidade das pessoas serem capazes de identificar as armas que usam para lutar e sequer o porquê do lutar, erradia a falta de conquistas e se tornam obstáculos diante á mim, mas o que sinto aqui é mais que qualquer incompreensão mesmo que ainda seja incompreensível o significado de uma folha amassada e jogada ao nada, descubro que o sentimento pulsante é forte, o que escrevo aqui é uma maneira de lutar para existir o nós, e que todas as folhas já amassadas se tornem lembranças de noites em claro pensando em ti, agora admito que se hoje fosse preciso fechar os olhos para te enxergar, amanhã acordo esperando abrir os olhos levemente a te encontrar e entre golpes diretos á corações enfrento todas as incertezas com o fortalecimento que você me sobrepõe.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não temo a mais nada, pois o tempo será capaz de curar o que a razão não cura, você será capaz de apagar qualquer ameaça e fazer surgir novas lembranças. A alegria está em luta, na tentativa do sentimento envolvido ser cada vez mais intenso, mas nem por isso compreensível, não na vitória propriamente dita, mas na tua presença a cada dia. Meu coração está a ser comparado a este papel e peço então que ele não precise ser amassado para ser valorizado!</span><br />
<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Róger Borges</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Contato:</b> rogermichelldasilvaborges@hotmail.com</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
preserve os direitos do autor </div>
<div style="text-align: center;">
_______________________________</div>
<div style="text-align: center;">
para mais informações entre em contato</div>Israelhttp://www.blogger.com/profile/10437099918571236546noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6923762130393460675.post-823800713965182402011-11-29T04:33:00.001-02:002011-11-29T04:37:17.129-02:00Eternos Efêmeros<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"></span><br />
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><b>por </b>Marcelo Arcoverde</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Somos eternos aprendizes</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Se estamos aqui, envolvidos nessa carne inteligente</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">é porque necessitamos evoluir...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Acordamos e dormimos sem nem percebermos</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">a (i)lógica que constitui tudo isso...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Corremos atrás de que?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Ganhamos dinheiro para que?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Saímos apressados do trabalho para chegar em casa com o objetivo de que?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Objetivamos o que?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Queremos estudar, crescer, aprender, ganhar dinheiro, ler mais livros, </span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">trocar o carro por um do ano, comprar um lar mais moderno, </span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">tudo isso para que?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Para suprir nossas dúvidas engasgadas sobre o sentido do mundo?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Para assassinar o tédio da monotonia?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Ou para atropelar o vazio da dúvida da existência?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Precisamos mais crer do que assistir às televisões</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Precisamos assistir mais os objetos diretos, não os indiretos</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Precisamos que tantos não precisem mais tanto</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Não conseguimos mais precisar nossas razões existenciais</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Por isso é que ainda precisamos...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Agimos, pensamos, dirigimos, andamos, comemos, falamos,</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Trabalhamos, dormimos, gastamos, verbalizamos,</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Tudo no automático...é no automático que nos automatizamos...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Subexistimos na lacuna entre duas novelas...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Agonizamos entre os vértices de duas cédulas...</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Capitalizamo-nos num mar de ilusões e ostentação.</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">As notícias são, a cada Big Brother que passa, mais perecíveis</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Noticiam-se os fatos não mais por importância</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Não mais pela gravidade do ocorrido</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Mas sim pela audiência esperada</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">O mundo agoniza à nossa frente </span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Enquanto as vitrines nos chamam para um sapato mais novo</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">As chuvas passeiam pelas ruas a passos largos</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Enquanto o estacionamento do Shopping não pára de subir</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">O salário mínimo é cada vez mais mínimo</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Enquanto o máximo que conseguimos é a caridade natalina</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Os amigos se dizem amigos</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Mas são colegas de quem? </span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">A conveniência vos fala que não existe</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Mas é conveniente pensar assim?</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">A inveja me conta que está para se aposentar</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Mas não conta a ninguém por estar sendo invejada</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">E o dia anunciou que irá se separar do dia</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;">Cansou de ser o dia-a-dia...mudará de dia.</span></div>
<div style="font-size: small;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Marcelo Arcoverde</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><b>Contato:</b> verdezzz@gmail.com</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><b>Blog:</b> <a href="http://meditacoescotidianas.blogspot.com/">http://meditacoescotidianas.blogspot.com/</a></span></span><br />
<br />
<br />
<br />
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<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Endireitou os ombros como quem veste uma pesada armadura, olhou de soslaio para seu momentâneo “cúmplice” e com passos calculados foi sentar-se. Ele aproximou-se com a sua habitual elegância e lhe perguntou – o mesmo de sempre? Embora naquele momento ela preferisse um Scott duplo e “cawboy”, assentiu com sorriso glacial. Não lhe cairia bem chamar atenção.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<a name='more'></a><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Seu café chegou e foi sorvido calmamente, como gotas de silencio...o pensamento, vagava pelas brumas das lembranças entretido nos ultimos acontecimentos. Fora surpreendida pelo quase anônimo chamado dele. Mesmo que o ar lhe faltasse, decidiu ouvi-lo. Falaram amenidades e dizendo que passaria pela cidade, convidou-a para um café. Em meio ao torvelinho de emoções ela viajou os anos luz que apartam a surpresa da decepção, seria desculpas para vê-la ou ela estava sendo apenas “mercadoria de troco”??! Uma maneira “agradável” de preencher seu tempo ocioso na cidade?</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Queria realmente vê-la? Se o motivo da visita fosse saudades, teria lhe dito sem rodeios, ele não era homem de dissimulações...</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Não soube definir, mas, debilmente aceitara o convite.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">E cá estava, mergulhada nas suas lembranças. Trajada como no primeiro encontro, aquele dia em que fora arrebatada na estação e que desde então, perdera a sua racionalidade tão peculiar de mulher decidida, destemida...oferecera-se ao amor sem exigencias, assumindo todas as conseqüências de não mais pertencer-se. Queria que ele soubesse o quanto fora marcante aquele momento.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">As chamas da vela sobre a mesa dançavam, vivas imagens retidas naquele ambiente que já havia testemunhado a felicidade do casal. O Burburinho do ambiente, lhe invadiam os tímpanos, sorrisos displicentes, frases interrompidas, ruídos de beijos apaixonados...ela fazia parte daquela paisagem.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Para disfarçar os tremores das mãos, serviu-se de um guardanapo, cingiu-lhe entre os dedos e mergulhou novamente no seu mar de lembranças...realmente, só estava ali em nome da felicidade que experimentara ao seu lado, analisava agora. O que lhe diria? Não ensaiou nada, afinal, tudo entre eles sempre fora puramente acasional, nunca conseguiram fazer nada dentro de um escript...filhos do acaso que os unia e os acolhia, o mesmo acaso que os mantinha atados um ao outro... desfrutavam longas conversas sérias, bom humor, idéias inteligêntes, deliciosas brincadeiras inocentes...momentos de ternura simples e pura... momentos intensos de prazer beirando a exaustão...tudo perfeitamente encaixado, não havia excessos nem faltas...para ela ao menos, fora a magia das suas necessidade de menina romântica que trazia tão resguardada e recatada na sua mais impenetrável intimidade...ele fizera bem o seu papel!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Decerto, só um objetivo nesse momento caustico que já lhe fazia liquida as entranhas, precisava dizer-lhe olhando nos olhos, o que nunca lhe disse: que ele havia sido o SEU AMOR! Sim, por tantas vezes lhe dissera que o amor era só seu, intimo e particular e não dependia dele para existir. Ironicamente, hoje seria a única coisa que tinha em mente a lhe dizer, precisava liberta-se desse amor egoísta, nem que fosse para dizer adeus definitivamente a si mesma...</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Pela primeira vez, desde que chegou, olhou em volta, com aqueles olhos de lago transbordando e a unica coisa que lhe parecia concreta era o relógio na parede a sua frente, que visto assim de longe, movimentava-se como um abismo em espiral que engolia o tempo...recebeu de volta uma piscadela... Arrepiou-se!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Talvez fosse de frio, percebeu agora a chuva, em consonância com a tormenta que lhe ia no intimo, aumentava rapidamente erremessando-se nos ladrilhos da fonte, escorria. De volta ao mundo concreto, começou a desconfiar que tudo havia sido um mero sonho, um sonho tão solitário como agora se sentia...a merce das punhaladas das gotas sobre a pele, foi rendendo-se a sua velha conhecida lucidez e a respiração agora retumbava em todo corpo, chegava a sentir o ruido dos poros se contraindo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">Levantou a cabeça e avistou o garçom observando-a, com apenas um olhar ele lhe trouxe a conta...saiu na chuva sem abrigo, agora, com o seu céu se esvaindo em grossos pingos de tristeza...podia chorar em paz!</span><br />
<br />
<b>Autor:</b> V.Cruz<br />
<b>Localidade: </b><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;">São Paulo</span><br />
<b>Blog: </b><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans, sans-serif; font-size: 13px;"><a href="http://www.google.com/url?q=http://vcruz66.blogspot.com/&usd=2&usg=ALhdy2-gz-AGOiYe3svWrNoSACJJZlQSJw" target="_blank">http://vcruz66.blogspot.com/</a></span><br />
<b>Perfil: </b><u>http://recantodasletras.com.br/autor.php?id=90783</u><br />
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Ao ver bocas rosadas, peito nus ao vento<br />
E o abrasar da alma no corpo silente<br />
Disfarçar na calma da alma eu tento.<br />
<br />
No mais profundo silêncio do meu quarto<br />
Nem os olhos fecho para descansar<br />
Pois das fantasias que me tomam, estou farto<br />
Quero em tua presença, Senhor, me salvar.<br />
<br />
Mas oh, que suplício, é viver em espírito!<br />
Quando o sangue ferve no pulsar das veias.<br />
Tudo, oh salvação, para não ter que te perder!<br />
<br />
Mato-me em mim, antes da espera da morte.<br />
Renegando os deleites, banquetes, da vida as ceias.<br />
Oh, vida eterna, por ti buscar! Oh, inferno por ti temer! <br />
<br />
<b>Autora:</b> Valquíria Duarte<br />
<b>Contato: </b>valquiria_maria17@hotmail.com <br />
<b>Localidade: </b>Abreu e Lima PE, Brasil <br />
<br />
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E mergulhe no mais profundo dos meus pensamentos.<br />
Não tire os olhos.<br />
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará<br />
E no mais profundo olhar...<br />
Tocarás minha boca.<br />
E mergulhe no mais profundo dos meus sabores.<br />
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará<br />
E no mais profundo sabor...<br />
Tocarás minha roupa.<br />
E mergulhe no mais profundo das minhas carícias.<br />
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará<br />
E no mais profundo calor...<br />
Tocarás meu corpo.<br />
E mergulhe no mais profundo dos meus prazeres.<br />
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará.<br />
E no mais profundo prazer...<br />
Despertarás!<br />
<br />
<b>Autora: </b>Valquíria Duarte<br />
<b>Localidade: </b>Abreu e Lima PE, Brasil<br />
<b>Contato: </b>valquiria_maria17@hotmail.com<br />
<br />
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palavra narcisismo está incorreta. Não tenho vergonha de dizer. Foi
desse jeito quEu escrevi – faz um tempão, é verdade.<br />
<br />
Sabe como
resolvi a parada? Via etimologia. Utilizo muito essa técnica em meus
cursos de memorização e criatividade. Ora, a palavra naRcótico vem de
naRciso. Ninguém diz “nacótico”, "nacotráfico". Palavras que todo santo
dia se escuta. Então é só lembrar do “R”. Simples, né? É. Pra que
complicar?<br />
<br />
Mas, em favor do cabimento, falemos um pouco sobre a palavra que leva o nome desta crônica.<br />
<br />
Narcótico
é uma substância que causa torpor [ inércia], daí a palavra
entorpecente. O sujeito fica doidão....extasiado quando ingere esse
tipo de droga. Pois era assim que o herói da mitologia grega, narciso,
se comportava quando olhava para sua imagem. Peense num caba vaidoso!
Dizem que um belo dia [ não sei porque quando se diz um “belo dia”...lá
vem desgraça, vote!] ele viu sua imagem refletida num lago e ficou
extasiado... não contou pipoca! Tibungou dentro do lago e morreu! Que
tristeza!<br />
<br />
Existem outras versões, mas citá-las todas aqui
estaríamos nos desviando do foco da crônica, que é: mostrar - no caso
de dúvida - que gancho mnemônico utilizar para escrever corretamente a
palavra NARCISISMO que tem seu nome derivado de Narciso.<br />
- - - -<br />
<br />
<br />
Saiba mais acessando meu blog<br />
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<br />
<b>Contato:</b> airton.soares.as@gmail.com <br />
<b>Autor:</b> Airton Soares <br />
<b>Localidade: </b>Fortaleza, Ceará - Brasil<br />
<br />
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<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">Lá está ele, pronto
para mais uma de suas aventuras, em cima de uma árvore, com a sua performance
de dar inveja aos outros deuses. Com a sua flecha em punho, o deus cupido se
prepara para lançar sua mira sobre mais um casal que mal se conhece, o qual em
breve se amará pelo resto de sua vida. Mas algo dá errado dessa vez: o cálculo foi
incerto e o erro é fatal. Um dos alvos foge à mira e a flecha é fincada sobre a
grama e perdida na imensidão do amor não correspondido. É aí que o pior acontece
e apenas um dos dois termina amando. Aquela flecha que passou raspando pelo ser
que agora não ama, foi perdida e o cupido precisa encontrá-la; o que não foi
atingido pelo amor vai embora, deixando o ser apaixonado a chorar sobre a grama,
de um jardim marcado por flechas lançadas por um cupido louco.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">O que eu faço,
Cupido, por aqueles que choram por outros que no momento estão rindo? Eu vi de
perto o massacre contra os apaixonados; vi de perto aqueles que amam demais
dormirem mais tarde e acordarem mais cedo; vi aqueles que não têm o seu amor
correspondido desistirem da verdadeira felicidade; vi de perto os olhos
lacrimejantes das minhas amigas que não riam mais, pois a depressão chegou ao
ponto de pedir o adiamento da conquista de um grande amor; eu vi todos aqueles
que amo perderem o sono por causa de amor. Tudo isso é passageiro, mas muitas
vezes, o mau sentimento não se esvai por completo e resquícios de amor não
correspondido são deixados pela flecha do cupido. Amor é coisa antiga e
persegue-nos desde o princípio. Não é de hoje que cupidos erram o seu alvo. Oh,
poderoso cupido, por que deixais o mundo a ser tomado por flechas
descontroladas e envenenadas por amores pela metade quando que na verdade o
amor deveria ser lindo e praticado por ambas as partes?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">“Eu o amo. O teu
sorriso é lindo, o teu olhar me deixa inquieta, o teu charme me destorce
enquanto me esforço para lembrar de algo a dizer a você; fico muda quando te
vejo, com você só me lembro do meu único desejo: o de jamais esquecer você”. Mas
de que adianta ser franco ao ponto de nos declararmos para o ser mais
importante desse mundo, se as nossas palavras somem de tanto orarmos a Deus por
aquele que já esqueceu os nossos ditos sentimentos? “Bem, pelo menos eu
tentei”, é o que dizemos ao espelho quando o sonho de amar passa a ser em vão e
as nossas palavras tornam-se fúteis. “Oh, Deus, eu fui atingido pela flecha do
cupido. O que mais eu posso fazer senão apenas amar... e rezar... para eu não
morrer de amor?" E quando recuperamos a voz após longos dias de rouquidão
e silêncio, dizemos a nós mesmos que é melhor nos arrepender-mos daquilo que
não foi feito do que pelo que foi dito em meio a agonia do mundo, para o nosso
grande e eterno amor, o qual não teve ainda o privilégio de chorar e ficar
rouco por amar demais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">Oh, pobres mortais,
perdoem o insano deus cupido, pois ele sabe o que faz. Ele pede perdão pelas
flechas lançadas erroneamente, mas se justifica dizendo que é melhor ver o
cálice transbordando do que vê-lo seco e sem vida. E ele diz mais: “se hoje
choramos por não sermos amados, amanhã riremos por sermos os próximos a ter o
amor correspondido”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">Acredita mesmo
nisso, em vítimas de cupido? É tudo bobagem. Cupidos não existem; flechas
também não, e nós sabemos disso. Erro de cupido é o que inventamos quando não
controlamos o nosso amor, pois este é coisa antiga, é experiente e nos conhece
bem, não é o amor que é lançado pela flecha de um deus que se diverte com o
amor entre dois mortais, é o amor que toma vida própria e nos dá uma lição de
vida, pois quem nunca amou ainda não viveu. Mas se você existe, oh deus cupido,
peço-te agora que cesse a loucura amorosa imediatamente, e assim como Julieta que
aniquilou sua pobre vida por amor a Romeu, eu me submeto, oh cupido, às suas
flechas ensandecidas e me entrego ao amor não correspondido em prol dos meus
amigos que não suportam mais chorar!<span style="color: red;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 27pt;">
<br /></div>
<br />
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<br />
Em seus braços ela se acalmava.<br />
Seu amor podia se sentir como uma<br />
brisa gostosa em dias de verão.<br />
Cada toque sentido eram mais e mais<br />
sonhos que a inundavam.<br />
<br />
Em seu olhar se perdia,<br />
E ela sabia que em nenhum dia<br />
Ela perderia alegria<br />
Se estivesse com quem ela queria.<br />
<br />
Seu beijo, doce e suave,<br />
fazia ela lembrar a mais bela paisagem<br />
que havia guardada em sua memória.<br />
<br />
Queria aquele momento para sempre,<br />
Acontecendo naturalmente.<br />
Ela e seu amor,<br />
Juntos não sentiriam dor. <br />
<br />
<b>Autora:</b> Karen Rocha<br />
<b></b><br />
<b>Contato:</b> karen.ejesus@hotmail.com <br />
<br />
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<br />
Fui fatalmente vitimado<br />
Por um terrível atentado contra o meu coração<br />
Maldita e suposta suspeita procurada:<br />
A temível e impertinente Solidão.<br />
<br />
Esta maldita está à solta<br />
largada pelo mundo afora<br />
Eu, com as consequências do escombro<br />
Fico, mas ela não vai embora.<br />
<br />
É desalento, é sentimento doloroso.<br />
É covardia, é inquietação<br />
É rebeldia, é motivo de tristeza<br />
Por parte do meu coração.<br />
<br />
<a name='more'></a>Inquieto, repouso mil e uma noites seguidas<br />
Mas não durmo pensando na maldita<br />
Pairo no fundo do poço, sozinho e rancoroso<br />
Minha mente ainda vive, porém reflete aflita <br />
<br />
Pousado na sarjeta de um estado assombroso<br />
É uma dor incomparável de um coração desatento<br />
Sentimento macabro, vil e insosso<br />
Sinto o cheiro do detestável sentimento<br />
<br />
Coração amigável<br />
Soluça no peito sangrento <br />
Doado pela solidão impertinente <br />
Maldita, desgraçada<br />
Que feriu-me impunemente<br />
<br />
Não sou mesmo um ser de sorte<br />
Já apanhei muito desse sentimento<br />
Hoje sou fraco, mas ja fui forte<br />
Ela eu não suporto, é pior que a morte<br />
Sou pra ela um divertimento.<br />
<br />
Isso tudo é sórdido, é triste, é solitário<br />
É a abdicação do próprio ser<br />
Ela veio de surpresa dizer ao meu coração<br />
Que não posso mais viver.<br />
<br />
Caio sem forças e sem rebeldia ao chão<br />
Meu mundo está girando<br />
Estou quase me entregando<br />
Grito: "não", sem forças, em vão.<br />
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A podridão da tristeza ainda me assola<br />
A sete palmos do chão<br />
Hoje faço versos, canto esta canção<br />
Sofrer, perder, estar amargurado<br />
Um dia fui sepultado pela maldita solidão.<br />
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